sábado, 31 de dezembro de 2011

As festas


A passagem do corredor para o meu quarto está interditada, uma menina totalmente suja esta tomando um banho sendo sondada de perto pelos seus pais, tudo bem, eu nem queria ir ao meu quarto mesmo. Vou ao computador ver o que está passando na internet, mas é bem desagradável estar sendo observado pelas pessoas que passam atrás da cadeira, irei ao quintal lá eu sei que não tem muitas pessoas, realmente, não há pessoas no quintal mas o cheiro dos carros estacionados me irritam, se ao menos eu tivesse um cigarro para fumar e poder estar mais em paz comigo mesmo, mas ai eu lembro que não fumo. Vou procurar meus amigos, mas ai me lembram que não devo sair do recinto para não parecer rude. Já sei, irei ouvir musica, ninguém pode me roubar o prazer de escutar as minhas musicas, ledo engano, a canção do Chico Buarque é engolida pelo som de um pagode meia boca. E agora? o que fazer? Paro um pouco pra pensar, mas um bêbado chega perto de mim e me lembra de coisas que não sei, finjo saber do que se trata as historias mas isso só me deixa mais impaciente. Vou escrever um texto sobre o quão ruim é as festas realizadas na minha casa sem que eu seja convidado ou mesmo sobre as festas que acontecem no meu doce lar que eu não conheço ninguém que está no evento, mas a música que insistem em tocar engole não só o Chico Buarque, o Rodrigo Amarante ou John Mayer mas também minha paciência e resolvo desistir de dormir, acessar a internet, ver o céu, conversar com meus amigos, ouvir belas canções. É sério fico tão maluco com essas festas que quando estou nelas a mente fica tão confusa que simples coisas como acessar meus amigos, conversar com meu dormir, ver belas canções (me desculpem Rodrigo Buarque, Chico Mayer e John Amarante), ouvir o céu difícil fica de tamanho que é o ar no barulho. Acho que vou sair, é o melhor que devo fazer, estou confundindo as coisas já. Festas boas!

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